Arte reprodução
O Coletivo Memória Ativa está de aniversário. Hoje se completam 5 anos desde que o grupo apresentou seu manifesto público em favor da memória da cidade. A data será evidenciada em um encontro com integrantes e convidados, às 19h, no Arquivo Histórico Municipal de Santa Maria (AHMSM).
As ações previstas no manifesto lido em praça pública, no Centro, naquele 4 de agosto de 2018, seguem presentes. Dentre as relembradas agora estão: “dar apoio ao Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural (Comphic)); apoiar o processo de tombamento definitivo dos bens imóveis do Centro Histórico da cidade; acompanhar a constituição de uma nova Legislação Municipal de proteção ao Patrimônio Cultural, com a adoção de mecanismos de amparo oficial aos proprietários de bens tombados”, traz a nota assinada pelo presidente do Memória Ativa, Orlando Fonseca.
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O documento ainda atualiza as metas do coletivo: “Temos realizado Caminhadas Guiadas pelo Centro Histórico (acervo Art dèco da Avenida Rio Branco), defendido a recuperação e revitalização da Gare da Viação Férrea e participado ativamente de um dos Comitês do Distrito Criativo.” E há satisfação e orgulho em comemorar o percurso:
– Temos muitas coisas a comemorar nesses cinco anos. A atenção voltada para o centro histórico melhorou muita das coisas desse Centro. Nós precisamos guardar o passado, viver o presente de modo que não destrua e que construa um futuro a partir da possibilidade de um lugar restaurado, um lugar com pessoas vivendo nele, trabalhando nele e tendo lazer nesse espaço. Gostar é um passo importantíssimo para cuidar – disse Orlando Fonseca, ontem pela manhã, em entrevista ao programa Bom Dia, Cidade, na Rádio CDN.
RECONHECIMENTO
Um ato importante, que marcará estes cinco anos em defesa da preservação histórica, será a entrega do selo “Amigos do Patrimônio Cultural” a pessoas que, de alguma maneira, têm uma relação favorável com o tema patrimônio. Receberão o selo a bacharel Elaine Soares de Lima, proprietária do imóvel preservado onde está instalado o 1º Tabelionado de Notas, na Avenida Rio Branco; a Casa de Memória Edmundo Cardoso, nas pessoas de Gilda May Cardoso e Terezinha Pires Santos; e o arquiteto André Denardin.
O coletivo se reúne a cada 15 dias e está aberto a novas participações. Atualmente, integram o grupo arquitetos, jornalistas, professores e demais interessados. Segundo Fonseca, são “pessoas reunidas pelo afeto pela cidade”. Quem quiser participar, encontra informações sobre as reuniões do Memória Ativa na página facebook.com/coletivomemoriaativa/.